pedaços de ti.

oh, que imagem perfeita que eu tinha de ti. eras tu, quem eu queria, quem eu precisava. desejava-te incansavelmente. desejava-te comigo. desejava um nós. imaginava isso, e isso bastava-me. a ideia de que tal era possível proporcionava-me sorrisos. apesar de ser bastante irreal, aos meus olhos, ela era demasiado real. e agora, o que resta? restam as memórias, as memórias dessa ideia irreal, que tanta alegria acrescentava aos meus dias. resta as memórias do que senti por ti, restam as memórias dos sorrisos, restam as memórias das conversas, restam as memórias dos momentos. sinto saudades. demasiadas. saudades da ideia que eu tinha de ti, que teimava em fazer-se sentir nos meus pensamentos. durante algum tempo, ocupaste-me o pensamento, bem como o coração. deste vida e alegria aos meus dias. e para além disso, fizeste-me feliz. fizeste-me acreditar. por pouco tempo, sim, mas não importa. apesar de intencionalmente me teres magoado, eu continuo agradecida, por o pouco que fizeste. sinto saudades, sim, mas não chegarás a saber. não chegarás a saber o quanto te amei. ou a ideia que tinha de ti, sequer. o que realmente aconteceu foi que seguimos caminhos distintos, e apesar disso me custar, eu irei seguir em frente, como sempre, esperando pelo dia em que os nossos caminhos se cruzem outra vez. sinto a tua falta.

'do you see how much I nedd you right now? (...) the pieces of my heart are missing you. (...) everyhting i do, reminds me of you.'